6 técnicas para praticar a comunicação não-violenta no ambiente de trabalho

A comunicação não-violenta pode transformar positivamente seu ambiente de trabalho, apenas aplicando algumas estratégias que contribuem para o bem-estar dos funcionários e abordagens entre líder e liderança!

Você já pensou sobre como a sua forma de se comunicar tem afetado suas relações? Muitas vezes não sabemos como nos comunicar em situações desconfortáveis ou inusitadas, e isso afeta diretamente nossos relacionamentos.

No ambiente de trabalho temos sempre que controlar nossos sentimentos. Fomos ensinados a assumir uma postura profissional na qual a raiva, a insatisfação, a tristeza, e outros sentimentos tomados como negativos, não devem ser expressados.

 

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A verdade é que somos seres multifacetados, passíveis aos mais diversos sentimentos, e precisamos expressá-los, porém, existem maneiras de comunicar esses sentimentos de forma correta, ainda que os mesmos sejam considerados ruins.

Infelizmente, quando nossos sentimentos não são expressados, podemos acabar adotando uma comunicação violenta.

Dessa forma, para solucionar os conflitos que podem ser causados em nossa comunicação, Marshall B. Rosenberg publicou o livro “Comunicação Não-Violenta”.

O autor, que era PhD em Psicologia Clínica pela Universidade de Wisconsin, dedicou sua carreira a ajudar pessoas a aprimorar as relações pessoais e profissionais, através do respeito, atenção e empatia.

Marshall Rosenberg escreveu seu livro na forma de um manual prático para auxiliar pessoas a superarem a violência que pode ser expressa através da comunicação.

Quer saber como se comunicar de maneira não-violenta? Então, embarque nessa leitura para aprender como expressar seus sentimentos e agir com mais empatia, melhorando assim sua relação com os colegas!

 

Comunicação não-violenta nas organizações
A omunicação não-violenta nas organizações impacta no clima organizacional

 

1. Não se compare aos outros

comunicação não violenta - comparação
Evitar a comparação com os demais colegas de trabalho pode ajudar com a comunicação não violenta.

Sabemos que todos nós tendemos a nos comparar uns com os outros. E, no ambiente de trabalho, a comparação pode ser constante.

Porém, o que não sabemos é o quanto nos comparar pode influenciar a nossa comunicação para com o outro.

Quando olhamos de forma comparativa, acabamos julgando o outro, e esquecemos que possuímos vivências diferentes.

Marshall B. Rosenberg explica em sua obra que, para nós seres humanos, é difícil não “julgar o livro pela capa”, uma vez que comparar e julgar está em nossa natureza.

Quando julgamos o outro a partir de nossas experiências, sem considerá-lo um ser humano único e multifacetado, tendemos a expressar preconceitos em nossa fala que nos impedem de agir com empatia em relação ao outro.

Um bom exercício para perceber se estamos julgando o outro baseado em nossas experiências é se atentar a frases como: “tal pessoa é preguiçosa”; “eles são preconceituosos”; “o seu problema é ser puxa-saco demais” etc.

Eliminar esses comportamentos é um passo essencial para praticar a comunicação não-violenta no trabalho.

 

2. Expresse seus sentimentos

emoções - comunicação não violenta
Encontre um equilíbrio entre não guardar suas emoções para praticar a comunicação não-violenta

Quem nunca ouviu ou falou a frase “engole o choro”, “homem não chora” etc, que atire a primeira pedra!

Vivemos em um mundo no qual expressar sentimentos nem sempre é considerado importante e, muitas vezes, é até mal visto. Se em nossas vidas pessoais sentimentos podem ser um problema, imagina na vida profissional.

O que muitos não sabem é que a vida seria muito mais simples se soubéssemos expressar nossos sentimentos da maneira correta.

Quando aprendemos a forma certa de comunicar nossos sentimentos no trabalho, podemos, por exemplo, deixar claro se nossas expectativas estão sendo atendidas ou não, sem ferir os outros.

Nossos sentimentos também influenciam a forma como reagimos às ações dos outros. Podemos, por exemplo, sentir raiva quando recebemos um feedback ruim ou desapontados quando nosso esforço não é reconhecido.

O autor aponta que:

O que os outros dizem e fazem pode ser nosso estímulo, mas nunca a causa dos nossos sentimentos.

Dessa forma, devemos entender que a forma na qual reagimos a algo que foi dito, que não nos agrada, diz respeito somente a nós e não ao outro.

Se todos pudéssemos aprender que somos responsáveis apenas pelos nossos sentimentos, deixaríamos de ser escravos emocionais das reações e sentimentos dos outros.

Para comunicar nossos sentimentos de forma não-violenta, precisamos ter empatia pela pessoa que o estamos direcionando.

E para não alimentar sentimentos ruins quando alguém se comunica de forma inadequada conosco, precisamos ter em mente que somos os únicos responsáveis pela forma que estamos nos sentindo.

 

3. Seja empático

empatia - comunicação não violenta
Exercer a empatia também é um passo para a comunicação não violenta

Como mencionado anteriormente, precisamos exercer a empatia para nos comunicarmos de maneira não-violenta, e para desenvolvermos a habilidade de sermos empáticos devemos nos livrar de nossas ideias preconcebidas e julgamentos.

Quando tratamos o outro com empatia, somos capazes de observar suas necessidades e sentimentos independente das palavras que são usadas.

Segundo o autor, quando oferecemos empatia às pessoas evitamos uma possível resposta desagradável.

Quando ouvimos com empatia podemos nos expressar de forma mais positiva para não ferir os sentimentos dos outros, e aprimoramos a habilidade de ouvir sem tornar o que está sendo dito como algo pessoal.

Dessa forma, pratique se colocar no lugar do outro para compreender seus motivos, abuse da empatia na hora de falar e de ouvir, e trate seus colegas da forma que gostaria de ser tratado.

 

4. Faça solicitações

pedido - comunicação não violenta
Pratique a comunicação não-violenta nas suas solicitações dentro do ambiente de trabalho

Fazer uma solicitação pode ser uma situação complicada. Não sabemos determinar o que a outra pessoa está pensando ou sentindo em relação ao nosso pedido.

Existem algumas estratégias que podemos adotar para que o diálogo na hora de fazer um pedido seja o mais confortável possível.

Acima de tudo, independentemente se você está em uma posição de poder ou não, utilize sempre uma linguagem positiva e clara ao fazer um pedido a alguém. Dessa forma, você não precisará presumir se o outro compreendeu a solicitação ou não.

Quando fazemos nossos pedidos como exigências, usamos uma linguagem negativa que bloqueia a compaixão no ouvinte.

Ainda que a exigência parta de alguém que está em posição de autoridade, esse tipo de solicitação soa para o ouvinte como uma ameaça que irá gerar uma punição caso não seja cumprida.

 

5. Expresse sua apreciação

apreciação - comunicação não violenta
A  comunicação não violenta nos encoraja a receber a apreciação

Uma outra maneira de se comunicar de forma não-violenta no ambiente de trabalho é através da apreciação.

Infelizmente, muitas vezes, nos deparamos com tarefas que são chatas para nós e mesmo assim temos que realizá-las. Não seria mais encorajador se recebêssemos um feedback positivo quando entregássemos um resultado?

Segundo Marshall B. Rosenberg, existem três componentes importantes ao expressarmos apreciação, são eles:

  1. As ações que contribuíram para o bem estar de todos;
  2. As necessidades específicas que foram atendidas;
  3. Os sentimentos agradáveis gerados pelo atendimento dessas necessidades.

A comunicação não-violenta nos encoraja a receber a apreciação com a mesma qualidade empática que a expressamos.

 

6. Pratique a comunicação não-violenta e mude seu ambiente de trabalho!

6 técnicas de Comunicação não-violenta nas organizações

 

Como podemos ver, a forma que nos comunicamos afeta diretamente as pessoas ao nosso redor. E, no ambiente de trabalho, precisamos que nossa comunicação não afete negativamente as pessoas ao nosso redor.

Podemos nos comunicar de maneira não-violenta se nos colocarmos no lugar do outro e refletirmos sobre os sentimentos que nossa mensagem está passando.

Através da prática da empatia, podemos falar o que pensamos, porém de uma maneira mais branda. Não precisamos guardar nossos sentimentos porque sabemos a forma certa de expressá-los.

Use palavras que não firam os sentimentos dos demais, e não se ressinta quando alguém se comunicar de forma violenta com você, pois o que os outros dizem pode ser um estímulo, mas nunca a causa dos nossos sentimentos.

Trate seus colegas da forma que você gostaria de ser tratado e comunique-se da mesma maneira que gostaria que os outros se comunicassem com você!

Esse post foi produzido pela equipe do PocketBook4You, uma plataforma que oferece centenas de resumos de livros dos maiores autores e best-sellers da atualidade, e tem como principal missão levar conhecimento diversificado que se encaixa no dia a dia de cada um dos seus usuários, ao redor do Brasil e do mundo!

 

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