O termo Employer Branding (EB), conhecido como “Marca Empregadora” no Brasil, vem ganhando força ano após ano. Ele se refere a um conjunto de técnicas e boas práticas exercidas dentro de uma corporação, que tem como objetivo fortalecer a reputação e fazer com que o local seja o sonho de trabalho das pessoas que estão em busca de uma oportunidade.
Employer Branding e a Seleção por fit cultural
Para que uma empresa se torne referência como marca empregadora, é preciso investir em estratégias relacionadas ao fortalecimento da cultura organizacional. Deve delinear claramente a visão, missão e valores existentes, os quais devem ser expandidos e transmitidos no ambiente de trabalho.
Para auxiliar no processo de consolidação da cultura organizacional, a Mindsight disponibiliza a partir do seu produto, a suíte de Recrutamento e Seleção, um assessment de fit cultural. Ele tem como objetivo identificar os candidatos que são mais compatíveis e aderentes com o ambiente de trabalho e a cultura que é pregada dentro da corporação.
O assessment que avalia o fit cultural foi elaborado e adaptado com base no modelo de mapeamento da cultura organizacional, o Organizational Culture Profile (OCP). Essa metodologia foi desenvolvida por O’Reilly, Chatman e Caldwell (1991), que foi traduzido e validado no Brasil.
O modelo é baseado em atributos que são mais ou menos valorizados em uma cultura organizacional, sendo um teste ipsativo. Ou seja, os candidatos são forçados a avaliar o que mais valorizam dentro de um ambiente de trabalho, não podendo colocá-los em um mesmo nível.
Porém é importante ressaltar que cada empresa valoriza diferentes pontos. Por exemplo, uma empresa pode valorizar mais a informalidade, e uma outra pode enxergá-la como algo negativo. Por conta das particularidades, as corporações possuem modelos de cultura variantes de uma para a outra.
As perguntas do teste apontam quais atributos são valorizados e o quais não são, levando o candidato a selecionar o que é mais importante para ele. A partir disso, é gerada uma nota de compatibilidade que varia de 0 a 100.
Cada um dos itens avaliados possui uma relevância diferente para cada empresa. Para identificarmos quais são, é realizada uma pesquisa segmentada, em que o cliente seleciona os profissionais da sua organização que são referência de cultura, valores e comportamento.
Logo após a seleção, é aplicado o teste de cultura nos perfis selecionados, e a partir disto são estudados e interpretados os resultados obtidos. Assim que identificados, são apresentados os pilares de cultura para a empresa, para que sejam avaliados e então, validados.
- Employer branding no ambiente de trabalho.
Como a experiência do candidato fortalece o Employer Branding
Quando a cultura organizacional está consolidada, conversa com a realidade do ambiente e todos os colaboradores compartilham da mesma ideia sobre a corporação, ela começa a se fortalecer dia após dia para as pessoas que estão “olhando” de fora. Logo, passa a se tornar um local interessante para, principalmente, os perfis que se identificam com as práticas e hábitos do ambiente em questão.
Essa imagem externa pode ser intensificada através de algumas ações, que é justamente o trabalho que chamamos de employer branding.
Os responsáveis pela área de RH, muitas vezes em conjunto com a área de comunicação, devem começar a disseminar os pilares de cultura. Isso pode ser feito por meio de ações internas, como eventos e informativos, redes sociais e outros. Esse também deve ser um hábito constante de todo o restante dos colaboradores.
Além disso, o employer branding também está presente nas devolutivas dos processos seletivos. A comunicação próxima, aberta e honesta com os candidatos gera relacionamento favorável à marca empregadora.
Por isso, a Mindsight dispõe de um relatório completo com todas as informações que foram levantadas sobre o candidato. Assim, ele recebe uma análise do levantamento de atributos de perfil, habilidades sociais, motivacionais e mentais.
Tais informações levam o profissional responsável pela contratação possa entender melhor o candidato e avaliá-lo de maneira justa e igualitária, pois terá contato com dados e informações com argumentos sólidos. Todos os resultados possuem embasamento teórico e pesquisas comprovadas no campo da psicologia organizacional.
É importante ressaltar que mesmo que o candidato não passe para as próximas etapas do processo seletivo, é extremamente relevante enviar a devolutiva do resultado do teste. Por meio deste o indivíduo poderá se auto avaliar e se desenvolver em pontos dos quais podem ajudá-lo em próximas oportunidades.
Dar uma devolutiva, mesmo que negativa, mostrará como a empresa é comprometida, humana e se importa com quem prestou seu processo seletivo e dedicou seu tempo para executar os testes.
A iniciativa de dar um feedback fará com que o candidato dissemine uma avaliação justa e boa do local que se candidatou, e até mesmo, trabalhe na melhora dos pontos que não foi tão bem, para que na próxima oportunidade, possa ter a chance de ingressar no local.
Por Ingrid Biasioli