Case Energisa: mapeamento cultural

A Energisa é uma empresa do setor privado de energia elétrica, situada em Goiás, que atua há 117 anos nesse segmento, e por estarem há tanto tempo em atividade, já têm os valores e missão da empresa bem consolidados no mercado e com seus clientes. 

Porém, eles perceberam que havia chegado a hora de modernizar a empresa e caminhar junto com a inovação que eles também pregam: 

Não vale de jeito nenhum: 

Desistir das novas ideias que geram valor. 

Criar barreiras para quem propõe o diferente. 

Sendo eles clientes da Mindsight desde 2019, já conheciam as nossas soluções e por isso nos procuraram para realizar o mapeamento de cultura organizacional.  

A necessidade de fazer esse mapeamento surgiu por conta de uma mudança interna que a empresa está passando nesse momento, portanto, seria preciso entender a cultura atual, a fim de mapeá-la para enfim, decidir os próximos passos. 

O objetivo, ao final desse projeto, é produzir materiais para análise com o intuito de consolidar a cultura, sendo assim, desde as etapas iniciais de recrutamento e seleção, a imagem da marca empregadora e outros pontos que envolvem a gestão de pessoas estarão respaldados nessa cultura já mapeada. 

Cultura organizacional e mapeamento cultural 

Antes de pensarmos em mapeamento cultural, é preciso entender o que é uma cultura organizacional, sendo assim, podemos definí-la como sendo: 

  • Sistema de valores compartilhados; 
  • Conjunto de características valorizadas pela organização; 
  • O que define como as coisas são feitas e orienta as tomadas de decisão. 

Fonte: Organizational Behavior (Stephen P. Robbins, 2003) 

E quando falamos de mapeamento cultural, falamos sobre entender qual o padrão dos funcionários, de modo que, a partir da análise desses comportamentos e crenças compartilhadas entre os trabalhadores, seja definida a cultura da empresa. 

Para tanto, será utilizada a metodologia do “Organizational Culture Profile” (OCP), que foi desenvolvida por O’Reilly III, Jennifer Chatman e David F. Caldwell, que em tese, diz que os funcionários devem compartilhar dos mesmos valores e ideias da empresa na qual trabalham

Para saber quais são esses valores, foi aplicado um teste com 1.311 funcionários, sendo do setor operacional e corporativo, que responderam a 33 perguntas sobre estilo de trabalho, divididas da seguinte forma: 

  1. Competitividade 
  2. Responsabilidade Social 
  3. Solidariedade 
  4. Inovação 
  5. Ênfase em Recompensas 
  6. Orientação para o Desempenho 
  7. Estabilidade 

É por meio dessas respostas que identificamos quais comportamentos são valorizados pelo grupo, em grau de maior e menor importância. O teste exige que o candidato priorize as alternativas, e desta forma, podemos descobrir o fit entre ambos. 

As vantagens do mapeamento cultural vão além de trabalhadores alinhados com a cultura, como também contribui para o grau de satisfação dos funcionários e melhora do clima organizacional, pois o ambiente tende a ser mais harmônico de acordo com as pessoas que dividem o mesmo espaço e os mesmos valores. 

Ou ainda é possível identificar posturas não tão positivas, mas que foram apontadas como praticadas, sendo assim, é possível realizar ações para corrigir esse tipo de comportamento que não está alinhado com o que a empresa prega. 

Atualização cultural da Energisa 

Depois da aplicação dos testes, chegamos em alguns resultados principais desse grupo de funcionários, sendo possível relacionar o perfil desses funcionários com os principais valores da Energisa. 

Como por exemplo, a valorização da segurança, que vai ao encontro do valor principal da Energisa, que é zelar pela vida, pelo cuidado consigo e com os demais. 

A partir desses resultados, também se tornou claro para a empresa o perfil que devem buscar nos candidatos, a fim de obter contratações de sucesso, que estejam alinhados à cultura deles, como por exemplo, contratar funcionários que sejam donos de suas ações e saibam o que precisa ser executado para alcançar melhores resultados. 

Outros resultados foram apontados na pesquisa realizada em conjunto com a Mindsight, que são fundamentais para ajudar a Energisa a consolidar a sua cultura, mas que se diferem do que é praticado pelo mercado de trabalho, e é justamente essa diferença que nos mostra que a empresa está passando por mudanças internas atualmente. 

Pelo fato de a Energisa já ter um histórico na Mindsight, foi possível realizar uma comparação dos resultados e observar, através de dados, os valores e estilos de trabalho que foram priorizados, desprezados ou modificados ao longo desse período. 

Quais os próximos passos após o mapeamento cultural? 

O propósito da Mindsight é facilitar o processo de tomada de decisão sobre pessoas fazendo uso da inteligência artificial e psicologia organizacional, desse modo, é muito importante encontrar empresas que desejam tornar seus processos internos mais justos e orientados por dados e não por deliberações aleatórias e achismos. 

Por isso, realizar o mapeamento cultural é um passo importante para solidificar a cultura da empresa, porque com essa definição, até a forma de realizar o recrutamento e seleção de candidatos muda, já que é possível estruturar melhor o processo seletivo e as perguntas das entrevistas, que podem ser direcionadas para identificar no candidato os principais pontos que são valorizados pela empresa. 

Dessa forma, a empresa garante que todos os funcionários contratados tenham o mínimo de alinhamento com a cultura organizacional. 

Com esses dados obtidos nesse estudo realizado pela Mindsight, a Energisa conseguirá se concentrar em cima desses tópicos de cultura e analisar quais são valorizados ou não, e decidirem quais pontos serão trabalhados nessa transição atual, bem como quais são os perfis de contratação de sucesso para os novos funcionários. 

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