Se você já viveu o dia a dia de um RH generalista, sabe como é fácil se perder entre tantas demandas: recrutamento urgente, avaliações de desempenho acontecendo, líderes pedindo respostas rápidas — e, no meio disso tudo, a sensação de que falta clareza sobre o impacto real de cada ação.
A verdade é que os processos — PDI, avaliações, metas — são fundamentais pra desenvolver pessoas e fortalecer o negócio. Mas, quando eles acontecem de forma desconectada, sem continuidade ou método, perdem o potencial de gerar valor.
E a clareza é o ponto de partida de tudo isso. Segundo a Gallup, o principal fator para o sucesso de um colaborador é saber o que é esperado dele no trabalho. E aí surge a dúvida: de quem é a responsabilidade de dar essa clareza?
Do gestor que orienta o time? Do colaborador que busca se desenvolver? Ou do RH, que precisa garantir que tudo isso aconteça de forma estruturada?
Na prática, o RH enfrenta um desafio enorme: conectar todas essas pontas. Mesmo com boas intenções, as informações ficam espalhadas, os ciclos perdem ritmo e as decisões acabam dependendo mais da memória e da percepção do que de dados consistentes.
É por isso que criamos o People Hub, uma solução pensada pra tornar a gestão de talentos mais clara, fluida e contínua, ajudando RHs e líderes a se apoiarem em informações reais pra tomar decisões mais justas, estratégicas e humanas.
O desafio de cada persona
Se quisermos de fato mudar a forma como as empresas cuidam dos seus talentos, precisamos olhar com atenção para quem está envolvido nesse processo.
Colaboradores, gestores e RH vivem desafios diferentes no dia a dia e, quando juntamos essas peças, fica claro porque o modelo atual de gestão de pessoas não tem funcionado tão bem.
Para o colaborador
Para quem está na linha de frente da operação, a maior dificuldade é saber exatamente o que se espera dele. Objetivos muitas vezes chegam de forma vaga, o que gera insegurança.
Não à toa, avaliações de desempenho acabam sendo percebidas como injustas, mais baseadas na memória recente do gestor ou nas relações dentro do time do que no esforço real e consistente ao longo do tempo.
Pesquisas da Gallup, como o Q12, mostram que quanto mais clareza o colaborador tem sobre o que é esperado dele, maior tende a ser seu engajamento e sua performance. O problema é que, muitas vezes, a pessoa está se esforçando, mas a percepção de valor que ela acredita entregar não é a mesma do impacto esperado pela organização.
Sem um direcionamento claro sobre próximos passos, fica difícil enxergar caminhos de crescimento, conquistar reconhecimento ou até planejar a carreira. Isso acaba gerando desmotivação, uma sensação de estagnação e, em alguns casos, até a busca de oportunidades fora da empresa.
Para o gestor
Do lado da liderança, o desafio é outro: com tantas demandas concorrendo por atenção, o gestor tende a priorizar aquilo que gera impacto imediato para a área. A pergunta que fica é: por que investir tempo em 1:1s, feedbacks ou acompanhamento de PDIs se isso não se conecta claramente com a performance do time?
Sem ferramentas que reduzam a fricção e mostrem o impacto real desses processos, o gestor acaba enxergando a gestão de pessoas como um “meio necessário”, e não como uma alavanca estratégica de resultado.
Processos importantes, como preparar 1:1s de qualidade ou acompanhar PDIs, acabam sendo deixados de lado. E quando não há ferramentas que apoiem esse trabalho, fica ainda mais difícil alinhar expectativas e dar feedbacks claros.
No fim, a gestão acontece de forma improvisada, baseada na memória e no feeling do gestor — o que ele acredita que funciona. O problema é que isso nem sempre reflete, nem impulsiona, o desempenho real do time.
Para o RH
Já o RH enfrenta uma sobrecarga contínua: garantir que os processos de gestão de pessoas aconteçam, acompanhar se os gestores estão cuidando de seus times e consolidar informações fragmentadas.
Tudo isso sem ter clareza imediata do que realmente vai gerar impacto e desenvolvimento concreto. Decisões importantes em relação a pessoas acabam sendo tomadas de forma subjetiva, baseadas em vieses ou impressões, sem histórico consistente.
Ferramentas pouco integradas tornam ainda mais difícil analisar resultados com profundidade, ter visibilidade real do que está acontecendo e identificar o que merece acompanhamento prioritário.
Sem um método estruturado, processos que poderiam gerar valor acabam parecendo apenas burocracia.
People Hub, a sua central de Gestão de Talentos
Avaliações de desempenho subjetivas e a falta de clareza sobre o que é esperado de cada um ainda são grandes desafios da gestão de pessoas.
Para resolver isso, criamos o People Hub: a central de inteligência e gestão de talentos da Mindsight. Ele transforma o ciclo de performance em um processo contínuo, fluido e estratégico, oferecendo:
- People Card: gestão individual de talentos, que reúne e organiza todas as informações do colaborador em um só lugar: escopo da função, metas e combinados ativos, histórico de feedbacks, tarefas, acompanhamentos e próximos passos para evolução e PDI.
Com isso, o colaborador sabe exatamente com base em que será avaliado, e o gestor ganha clareza e praticidade para orientar conversas de 1:1 e tomar decisões mais justas, embasadas em dados.
- People Analytics: gestão global de talentos. Consolida os principais dados da organização em dashboards dinâmicos e personalizáveis, permitindo que RHs e lideranças tenham uma visão integrada da performance, identifiquem padrões, tomem decisões com segurança e consigam demonstrar impacto real no negócio.
Com apoio da Synapses, nossa Inteligência Artificial, o sistema vai além de reunir dados: ele os interpreta e transforma em recomendações práticas. Sugere roteiros para conversas de 1:1, destaca informações críticas do dia a dia do colaborador e oferece direcionamentos claros para que os líderes ajam com mais segurança.
A IA também conta com um gerador de tarefas da função, que utiliza metodologia estruturada para definir responsabilidades de cada cargo. Além disso, apoia o colaborador na construção do seu PDI, considerando tanto suas competências atuais quanto suas aspirações de carreira.
Assim, gestores têm mais segurança para orientar suas equipes, colaboradores recebem direcionamentos claros para evoluir, e o RH garante consistência e continuidade em todo o ciclo de desempenho.
Como as duas ferramentas se conectam
Pense no People Card como o local onde a gestão do dia a dia acontece. É ali que gestores e colaboradores alinham expectativas através dos “combinados”, acompanham o progresso de metas e PDIs, e registram insumos sobre performance e desenvolvimento.
Por outro lado, o módulo de Analytics funciona como a “sala de controle” estratégica para o RH. Esta plataforma consome todos os dados gerados no People Card e os transforma em dashboards completos e interativos.
Com isso, o RH obtém finalmente a visão necessária para entender o cenário completo, identificar tendências (como turnover por área), e tomar decisões estratégicas com base em dados concretos, reduzindo a subjetividade e o “achismo”.
Em resumo, enquanto o People Card estrutura e captura os dados da operação, o Analytics dá sentido a esses dados em uma escala estratégica, tornando a gestão de pessoas mais clara e eficaz para todos os envolvidos.
Principais funcionalidades e benefícios
O People Hub foi pensado para simplificar e tornar mais eficiente a sua gestão de talentos. Cada funcionalidade foi desenhada para oferecer clareza, alinhamento e acompanhamento contínuo, reunindo em uma única visualização tudo o que líderes, colaboradores e RH precisam.
Combinados e expectativas
Uma das partes mais importantes do People Card é a seção de combinados e expectativas. Aqui, líder e colaborador definem o que é prioritário no ciclo de performance, garantindo que todos saibam exatamente com base em que o trabalho será avaliado.
Esses combinados podem ou não estar ligados a metas ou PDI, mas em qualquer caso, oferecem um referencial claro que promove justiça, transparência e alinhamento contínuo.
Metas e PDI
A solução também integra a visão dos módulos de Metas e Planos de Desenvolvimento Individual (PDI), reunindo em um único painel tudo o que se relaciona ao progresso do colaborador. Isso permite acompanhar entregas, evolução e objetivos de forma prática, sem precisar navegar por diferentes sistemas ou relatórios.

Tarefas da função
Com esta funcionalidade, o People Card deixa claro o que é esperado de cada cargo de forma permanente, independentemente de projetos específicos. Ao documentar responsabilidades fixas, é possível alinhar expectativas de longo prazo e garantir que todos saibam quais são as entregas essenciais de cada função.
Anotações e revisão semanal
Para apoiar o acompanhamento contínuo, o People Card permite que líderes registrem anotações sobre reuniões, 1:1s e outros pontos importantes da equipe. Essa funcionalidade cria um histórico consistente, que facilita revisões semanais e garante que decisões e feedbacks estejam sempre documentados, promovendo continuidade e consistência na gestão do time.
People Analytics e a tomada de decisão inteligente
Com as necessidades do gestor e do colaborador atendidas, uma pergunta crucial do RH permanece: “Como eu vou visualizar e acompanhar todos esses dados de forma macro?“. A resposta para essa questão representa a segunda grande novidade e o elo que faltava para uma gestão de pessoas verdadeiramente estratégica: o People Analytics.
Através dele, o RH ganha a visão macro que tanto necessitava, com gráficos e indicadores muito mais elaborados e interativos do que as visões estáticas anteriores.

Os benefícios para o RH são transformadores. A solução permite, por exemplo, clicar em uma área como “Financeiro” e ver em detalhe dados de turnover, NPS e performance, tornando a análise muito mais dinâmica e aprofundada.
O RH também ganha autonomia para criar as visões que precisa, atendendo a pedidos específicos do CEO ou de outros gestores sem depender de desenvolvimento externo. Um grande diferencial é a possibilidade de digitar um prompt e pedir à IA para construir um indicador específico, como “fazer uma comparação de dados de turnover da área do financeiro com marketing nos últimos 3 meses”.
Por fim, existe a possibilidade futura de integrar o Analytics com outros módulos, como Bônus, Metas e PDI, centralizando e enriquecendo ainda mais sua capacidade de análise e tomada de decisão.
Em vez de processos fragmentados e burocráticos, a solução cria um método único e visual para a gestão de talentos: simples, integrado e estratégico.
Responsabilidade compartilhada, agora com as ferramentas certas
Afinal, de quem é a responsabilidade pelo desenvolvimento das pessoas? O RH aponta para o gestor, o gestor olha para o colaborador, e o colaborador espera o direcionamento de ambos. A verdade é que essa é uma responsabilidade compartilhada, mas que historicamente sofre com a falta de ferramentas que conectem todos os pontos.
Com o People Card e do módulo de Analytics, esse ciclo de dependências e desalinhamentos chega ao fim, e cada um recebe os instrumentos certos para desempenhar seu papel com muito mais eficiência.
Acaba o “achismo” e as avaliações baseadas apenas na memória recente do gestor. No lugar, surge um processo transparente, onde o colaborador sabe exatamente o que é esperado dele e com base em que será avaliado, evitando o desengajamento que vem da falta de clareza.
Para os gestores, processos que antes eram vistos como baixa prioridade se tornam mais fáceis e organizados, facilitando a tarefa de dar feedbacks e direcionar a equipe de forma contínua.
Para o RH, isso significa menos cobrança direta e mais visibilidade de que a liderança está, de fato, engajada no desenvolvimento de seus times.