Você sabe o que são insights? De maneira geral é tudo o que te indica quais medidas tomar antes de realizar um plano de ação.
Trabalhar a intuição com métricas e dados permite a equipe de gestão de pessoas tomar medidas de forma mais efetiva e ter uma predição maior de turnover e em processos de bonificação e promoção.
Por que gerar insights?
Estruturar os dados recebidos é fundamental para permitir decisões corretas dentro da organização. Umas das maiores dificuldades do RH é fugir dos achismos e processos viciados.
Tomar consciência de que a gestão de pessoas deve ser feita de forma humanizada e direcionada a partir dos dados é o desafio de empresas em todo o mundo, e muitas já começaram a encarar esse modelo como o futuro.
Não basta apenas adquirir uma quantidade maior de dados através de pesquisas internas e avaliações de desempenho, é preciso também conseguir estruturar e utilizar essas métricas através de softwares com inteligência artificial avançada.
A Deloitte vem promovendo organizações mais inteligentes, e desenvolveu uma categoria de empresas que tomam decisões diárias orientadas por dados, elas são chamadas Insight-driven organization (IDO).
Alguns benefícios identificados nas pesquisas são:
- Aumentar a velocidade e a qualidade das decisões, ao mesmo tempo, em que os custos de planejamento são diminuídos;
- A predição tem uma efetividade maior e se torna mais importante do que percepções antigas;
- A cultura organizacional evolui para tomadas de decisão orientadas por dados;
- A organização se torna mais ágil em processos de inovação e usos de novas tecnologias.
Começando a gerar insights
Para alcançar esses objetivos, foi criada uma jornada de planejamento para cada empresa adaptar seu modelo as práticas promovidas. Todo o processo foi dividido em cinco blocos:
1. Estratégia
Definir cuidadosamente os objetivos analíticos e os resultados esperados de forma que o processo seja alinhado as metas mais amplas da organização.
Alguns pontos de atenção na cultura organizacional são: conseguir descrever os planos de maneira clara, criar cases de negócio e estar comprometido com a evolução contínua;
2. Pessoas
Ainda sobre a cultura organizacional, é fundamental trazer pessoas que tenham uma visão analítica e se complementem dentro de: “habilidades vermelhas”, aquelas relacionadas aos dados e tecnologia; e “habilidades azuis” aquelas relacionadas aos papéis de liderança e gestão de equipe; para formar o que é chamado de “equipe roxa”, unindo qualidades de operação e habilidades estatísticas com quem tem uma visão de negócio para conseguir análises cada vez mais precisas;
3. Processos
Além de adquirir, organizar e distribuir os dados, as IDOs precisam estruturar processos para transformar essas métricas em insights. Ter equipes separadas em blocos definidos e com capacidade de interação entre elas é uma das práticas sugeridas para desenvolver modelos sólidos e gerar insights que definam a tomada de decisão;
4. Dados
As IDOs devem buscar dados de fontes externas e entender o mercado para aprimorar a análise de risco e planejamento de gestão de crise. Além de adotar uma abordagem realista para entender em que áreas existam uma falta de fonte de dados. Tudo de maneira ética e pensando no lado humano da organização;
5. Tecnologia
Para a empresa ter uma plataforma analítica efetiva, é necessário que toda a arquitetura de solução seja planejada e construída por pessoas com as habilidades técnicas necessárias.
Segundo uma pesquisa também realizada pela Deloitte em 2019, sobre People analytics e inteligência artificial, dos mil executivos de empresas de grande porte dos EUA que participaram, somente 37% disse seguir essa metodologia em seus negócios.
Desses 37%, apenas 10% disse estar em um nível avançado de maturidade, ou seja, 3,7% dos mil entrevistados estava com uma IDO madura o suficiente, é um número muito baixo.
Transformando insights em decisões
Ter uma cultura organizacional definida é um divisor de águas em qualquer processo de inovação dentro da empresa. Quanto mais definida for a cultura, e quanto mais estruturados forem os dados obtidos e trabalhados, mais rápido será o engajamento e a evolução pautada em insights.
Um software cognitivo de gestão de pessoas é um facilitador de um processo educacional contínuo dentro das organizações. As ferramentas corretas, se bem alimentadas com métricas, auxiliam todo o processo interno de tomada de decisão.
Dentre as lideranças entrevistadas pela Deloitte, 70% entende que a área de análise de dados será a mais importante dos próximos três anos.
Com a gestão de pessoas tendo o bem-estar como foco para o mesmo período, ter os dados corretos em mãos na hora de manter talentos pode ser o grande diferencial.
Ressaltamos constantemente a importância de prever o turnover e entender a motivação de cada funcionário dentro da equipe.
O engajamento e a comunicação vão mudar a forma como o mercado se comporta e nós vamos te ajudar a estar preparado para essa revolução de maneira antecipada.
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